terça-feira, 28 de novembro de 2017

30 NOV | O fascínio da relojoaria inglesa de Setecentos: dois relógios nas colecções de Anastácio Gonçalves| Luís Couto Soares




Sinopse
Numa das colecções da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves encontram-se dois interessantes relógios, lacados a vermelho e com chinoiseries douradas: um é de caixa alta, o outro de mesa, e representam o culminar da evolução da relojoaria inglesa doméstica, modestamente iniciada com o lantern clock no início do século XVII, mas que se afirmou internacionalmente a partir do início de Setecentos.
A apresentação historia a evolução técnica e estilística da relojoaria inglesa nos séculos XVII e XVIII, e analisa alguns curiosos aspectos culturais e sociais que lhe estão associados.

Luís Couto Soares
Natural do Porto, ingressou na Armada em 1974, passando desde então a viver em Lisboa. Depois de um período de formação e embarque em navios operacionais, prosseguiu a sua carreira naval no Instituto Hidrográfico e na Academia de Marinha, da qual é membro e colaborador na área das edições culturais.
O gosto das antiguidades, herdado do Pai, levou-o ao estudo, entre outros, da relojoaria e instrumentos antigos e à procura e aquisição de peças dos séculos XVII ao XX, na sua maioria de origem inglesa. Na colecção que foi constituindo ao longo de mais de quatro décadas predominam os relógios de caixa alta setecentistas, acompanhados por relógios de mesa, de parede, de bolso e de sol portáteis.
É proprietário da firma Pêndulo Real, relojoaria generalista com uma vocação especial para o restauro de relógios e instrumentos antigos. Nesta mesma área é consultor e especialista de diversas leiloeiras lisboetas.



Sem comentários: