terça-feira, 31 de janeiro de 2017

visitas orientadas à exposição temporária "Fórmulas Naturalistas da Arte Moderna" e conversas no atelier | 1.ª conversa: 3 Fevereiro



conversas na paisagem 2017
18:00 visitas orientadas à exposição temporária “Fórmulas Naturalistas da Pintura Moderna”
18:40-19:20 conversas

3 FEV fotografia e pintura

Dirk Michael Hennrich
A pintura paisagista do século XIX enfrenta em prol da acelerada industrialização uma profunda transformação do natural como também da própria percepção humana. Ao mesmo tempo surge uma nova técnica do olhar, a fotografia, que mudará a imagem e a imaginação do mundo natural e cultural por inteiro. Como a Fotografia transformou a nossa percepção do natural e o que isto significa para o futuro das paisagens?

Dirk Michael Hennrich é actualmente Bolseiro de Pós-Doutoramento da FCT, foi Investigador em Cultura Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e concluiu o seu doutoramento na Universidade de Lisboa em 2014. Possui mestrado em Filosofia da Universität Basel/Suiça (2003) onde tem concluído o estudo da Filosofia, da Literatura Alemã e da História Moderna. É membro integrado do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL) e actua principalmente no âmbito da Filosofia do século 19 e 20, do Pré-Romantismo, do Idealismo Alemão, na área da Filosofia da Paisagem, da Filosofia em Portugal e no Brasil e da Filosofia das Mídias. (Texto informado pelo autor)

Emília Tavares

Panorama e Distância - contributos mecânicos para a pintura de paisagem.
A invenção da fotografia em 1839 é contemporânea de algumas das mais importantes reformulações da pintura europeia. Apresentaremos algumas das mais marcantes mudanças da cultura visual novecentista numa leitura crítica com a pintura naturalista portuguesa, através de algumas das suas mais marcantes obras em exposição.

Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Curadora da área de Fotografia e Novos Media no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Lisboa, desde 2001. Responsável pela gestão das coleções de Fotografia e Novos Media do MNAC-MC.
Tem realizado investigação sobre as relações entre fotografia e política, com edição da tese de mestrado nesta área, João Martins – Imagens de um tempo descritivo desolador, Mimesis, Porto, 2001.
Desenvolve investigação sobre a história da fotografia portuguesa.

Comissariou diversas exposições, sendo a mais recente: Tesouros da Fotografia Portuguesa do século XIX. MNAC-MC, 2015 e Galeria Municipal Almeida Garrett, Porto.

Sem comentários: