conversas na paisagem 2017
18:00
visitas orientadas à exposição temporária “Fórmulas Naturalistas da Pintura
Moderna”
18:40-19:20
conversas
3 FEV fotografia e pintura
Dirk Michael
Hennrich
A
pintura paisagista do século XIX enfrenta em prol da acelerada industrialização
uma profunda transformação do natural como também da própria percepção humana.
Ao mesmo tempo surge uma nova técnica do olhar, a fotografia, que mudará a
imagem e a imaginação do mundo natural e cultural por inteiro. Como a
Fotografia transformou a nossa percepção do natural e o que isto significa para
o futuro das paisagens?
Dirk
Michael Hennrich é actualmente Bolseiro de Pós-Doutoramento da FCT, foi
Investigador em Cultura Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e
concluiu o seu doutoramento na Universidade de Lisboa em 2014. Possui mestrado
em Filosofia da Universität Basel/Suiça (2003) onde tem concluído o estudo da
Filosofia, da Literatura Alemã e da História Moderna. É membro integrado do
Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL) e actua principalmente no
âmbito da Filosofia do século 19 e 20, do Pré-Romantismo, do Idealismo Alemão,
na área da Filosofia da Paisagem, da Filosofia em Portugal e no Brasil e da
Filosofia das Mídias. (Texto informado pelo autor)
Emília Tavares
Panorama
e Distância - contributos mecânicos para a pintura de paisagem.
A
invenção da fotografia em 1839 é contemporânea de algumas das mais importantes
reformulações da pintura europeia. Apresentaremos algumas das mais marcantes
mudanças da cultura visual novecentista numa leitura crítica com a pintura
naturalista portuguesa, através de algumas das suas mais marcantes obras em
exposição.
Mestre em História da Arte pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Curadora da área de Fotografia e
Novos Media no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Lisboa,
desde 2001. Responsável pela gestão das coleções de Fotografia e Novos Media do
MNAC-MC.
Tem realizado investigação sobre as
relações entre fotografia e política, com edição da tese de mestrado nesta
área, João Martins – Imagens de um tempo
descritivo desolador, Mimesis, Porto, 2001.
Desenvolve investigação sobre a
história da fotografia portuguesa.
Comissariou diversas exposições, sendo a mais recente: Tesouros da Fotografia Portuguesa do século
XIX. MNAC-MC, 2015 e Galeria Municipal Almeida Garrett, Porto.
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