terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PERCURSOS TÁCTEIS NA CASA-MUSEU DR. ANASTÁCIO GONÇALVES




PERCURSOS TÁCTEIS NA CASA-MUSEU DR. ANASTÁCIO GONÇALVES

BREVE DESCRIÇÃO
 Percurso táctil pelas principais colecções de arte da Casa-Museu, complementado por plantas de cada piso da Casa em braille e caracteres ampliados, tabelas das peças integradas no circuito em braille e a negro, e outros dispositivos de apoio:
Actualmente é facultado o toque de 7 originais e 11 réplicas, prevendo-se, ainda neste ano de 2012 o aumento deste número, quanto à colecção de Pintura e Porcelana da China.

DESENVOLVIMENTO
 Percurso táctil do Mobiliário:
Conta com 6 peças originais, complementadas por diferentes tipos de encaixes para mostrar como dos séculos XVII a XIX se montaram móveis muitas vezes sem recurso a pregos ou cola.

Percurso multisensorial da Pintura:
Adaptações multisensoriais, de duas pinturas da colecção – o “Convite à Valsa”, de Columbano Bordalo Pinheiro e “A praia”, de João Vaz - , no que é um projecto pioneiro em Portugal. Em Novembro estará disponível uma 3ª réplica, do tesouro nacional :“A ceifa- Lumiar”, de Silva Porto.
Estas adaptações dispôem de MP3 com som associado (valsas do século XIX ou o som do mar nas já concluídas) e frasquinho com essências alusivas ao tema.

Percurso da Porcelana da China:
Disponibilização de um original da colecção e nove rigorosas réplicas  de peças dos séculos XVI a XVIII, complementadas pela disponibilização de pasta de modelar protótipos, barbotina líquida e  molde, para compreender processo de fabrico. Aguardam-se diagramas tácteis em relevo com alguns dos desenhos mais frequentemente pintados na porcelana e algumas miniaturas, em 3 dimensões, de animais simbólicos para a cultura chinesa, como o dragão, o veado ou a lebre.

A REALÇAR:
A disponibilização de adaptações multisensoriais de pintura a óleo do século XIX é pioneira no panorama nacional e é um dos aspectos do percurso que cria mais expectativa.
O facto de, além das peças propriamente ditas, existirem dispositivos de apoio (trajes para vestir, encaixes de madeira para experimentar, fragmentos de molduras antigas, pasta de porcelana e moldes, entre outros, permite uma compreensão da obra de arte não só como “produto acabado” mas também como fruto de um processo que se torna fácil de descodificar, o que poderá ser bom igualmente para visitantes sem deficiência visual (na linha do acess for all).

Cada visitante, portador ou não de deficiência visual, é pessoalmente acompanhado por um vigilante na visita à Casa-Museu, o que permite que as visitas de público cego ou com baixa visão não tenham que ser obrigatoriamente agendadas com o Serviço Educativo, se assim não o pretenderem.

PARCERIAS:
ACAPO e Ministério da Educação-DGIDC (Centro de Recursos de Educação Especial).


CONTACTOS
Serviço Educativo da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves - Ana Leitão
cmag.servicoeducativo@gmail.com

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